Aqui o Ti Afonso e o Zorro, fomos convidados para ir almoçar a Pedrogão, uma aldeia que não conhecia, situada junto á barragem com o mesmo nome e a meia duzia de kilometros da barragem do Alqueva. O convite veio de um nosso amigo comum que é de lá, e que brevemente vou apresentar ao grupo, pois ele agora também é motard.
Planeei detalhadamente o trajecto por estradas nacionais, daquelas com muitas curvas e raizes de pinheiro mas sem portagens. Mas não foi assim, pois o companheiro de aventura achou que era uma escandaleira não estar incluido nem um metro de autoestrada.
E lá fomos na bem dita A2 até Alcaçer do Sal. Mas depois, lá veio a melhor parte, até ao Torrão, depois V.N. Baronia, Alvito, Vidigueira e Pedrogão, um dia glorioso de luz, de cores e cheiro.
Chegados, fizemos o santo sacrificio do (opiparo) almoço, umas entradas de queijos e enchidos, depois borrego assado em forno de lenha e para sobremesa uns marmelos também assados no mesmo forno. Tudo devidamente regado com os fluidos apropriados a cada acepipe.
Tudo isto degustado em calorosa cavaqueira com o casal de anfitriões, os muito simpáticos Maria José e Hilário.
Após uma vizita guiada ás belas vistas da barragem de Pedrogão, foi a vez do retorno a casa.
De Pedrogão para Alqueva, daqui para Portel, numa magnifica estrada nova que não fica nada a dever ás curvas de Aracena, Évora, Monte Mor, Vendas Novas, Atalaia e Barreiro, tudo feito numa virada.
Bem, diga-se em abono da verdade que não foi numa virada. Teria sido realmente numa virada se uns agentes da BT munidos de radar não me tivessem "fotografado" a 132Km/h na (EN) recta antes da cidade de Diana e me tivessem "mimado" com um recibo de €120, pagos no local.
Para a posteridade, ficam umas fotos que orgulhoso com os visitantes, o dono da casa tirou e que junto a este relato com muita "sastefação".